São Paulo, domingo, 24 de abril de 1994
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Empresa supre área não-rentável

DA REPORTAGEM LOCAL

Para o diretor de perfuração, produção e exploração da Petrobrás, João Carlos De Luca, o país não está preparado para abertura de mercado e liberdade de preços.
"Fala-se de economia de mercado referindo-se a São Paulo, onde temos quatro refinarias, ao Rio, ao Paraná. E as regiões distantes quem vai suprir?", afirma.
Segundo De Luca, a estatal, por escala e volume de produção, transfere recursos de áreas mais rentáveis para as menos rentáveis.
"O petróleo é um bem estratégico. Estamos falando de um negócio de US$ 18 bilhões a US$ 20 bilhões por ano", diz.
O diretor da estatal critica o fato de a empresa não ter sido ouvida na revisão constitucional. Contesta dados do documento elaborado pelo Congresso, como os que medem produtividade dividindo o número de barris por empregado.
"Esse índice não mostra eficiência". O documento traça ainda média internacional ouvindo só cinco empresas, afirma De Luca.

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