São Paulo, domingo, 24 de abril de 1994
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Novas maneiras de prevenir e remediar

CARMEN MUNARI

Novas maneiras de se prevenir e remediar
Acidentados em geral, animem-se. A vida pode ficar quase normal mesmo com ossos quebrados. Coisas corriqueiras como andar, tomar banho ou apanhar objetos em casa estão ao alcance de todos. Sabe aquele trambolhão branco que os quebrados acabam tendo que tratar com carinho – e aproveitam para desfilar com autógrafos dos amigos? Esqueça. Um gesso sintético, importado dos EUA pela industria 3M, ameniza o sofrimento. No lugar de assinaturas, cores como azul, amarelo, verde e até vermelho para os mais ousados. O gesso comum é feito de sulfato de cálcio; o sintético, de fibra de vidro com resina de poliuretano.
Principal vantagem: o peso. Um botinha de tornozelo pesa até dois quilos com o comum e apenas cem gramas com o sintético. A colocação leva oito a dez minutos, contra meia hora. Depois de feita, é possível caminhar em duas horas (contra dois dias). E deixa a pele respirar, o que evita as coceiras. Lógico, tem seu preço. Um ortopedista cobra até CR$ 190 mil pela botinha feita com sintético e CR$ 70 mil com o normal.
Mas melhor prevenir. Antes de quebrar ou luxar, acerte a postura com um bip preso à cintura – um sensor avisa quando a coluna esta fora do eixo.
– Carmem Munari

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