São Paulo, domingo, 24 de abril de 1994
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Loja de aquários e peixes volta a 'respirar'

CLÁUDIA RIBEIRO MESQUITA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O mercado de peixes ornamentais e aquários voltou a respirar depois de vários anos de retração provocada pela recessão econômica. Segundo profissionais do ramo, a tendência é de expansão.
A margem de lucro média de uma loja especializada é de 30% para um investimento inicial de US$ 15 mil. O faturamento médio fica entre US$ 5.000 e US$ 8.000.
"O ramo é bom, mas trabalhoso", afirma Junio Akagawa, da Netuno Aquarium Peixes Ornamentais.
A Netuno existe desde 1968 e fatura cerca de US$ 50 mil mensais. Tem sete funcionários e uma margem de lucro de cerca de 30%.
"Por se tratar de um produto supérfluo, houve um achatamento nos últimos anos por conta da recessão. Agora o mercado está se revigorando", afirma Alexandre Luiz Talarico, 28, dono da Fauna Aquários.
Talarico abriu sua loja há sete anos e lucra cerca de US$ 3.000 por mês. Seu faturamento fica entre US$ 10 mil e US$ 12 mil.
O retorno dos US$ 25 mil empregados na compra da loja (já equipada) aconteceu em um ano.
Segundo ele, um Imperator ou Blue Face, peixes de água salgada e importados dos EUA, podem custar até US$ 300.
A AcquaPoint existe há cinco anos. Seu proprietário, um administrador de empresas que largou a gerência do Banco de Boston em 89, está satisfeito.
Segundo Marcos Rodrigues, o mercado está crescendo no Brasil em decorrência de uma conscientização da importância da ecologia.
"A longo prazo, o aquarismo garante a preservação das espécies aquáticas", afirma o ex-gerente.

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