São Paulo, segunda-feira, 25 de abril de 1994
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Meio-campo santista mostra mais eficiência

DA REDAÇÃO

A vitória do Santos foi conquistada no meio-campo, onde o quadrado armado pelo técnico Serginho Chulapa superou o esquema de Carlos Alberto Silva.
Dinho, Gallo, Ranielli e Paulinho Kobayashi acertaram 100 passes contra 75 do meio-campo corintiano, formado por Zé Elias, Casagrande, Embu e Marcelinho.
Com isso, Macedo e Guga receberam mais passes. Perderam duas oportunidades logo no começo, ocasionadas por falhas da zaga corintiana, onde Gralak e Wilson Mano tiveram atuação irregular.
Também o número de desarmes foi maior para o meio-campo santista, com 35 completos contra 33 do adversário.
O time corintiano iniciou usando as laterais, com as subidas de Valdo e Daniel.
O primeiro gol saiu num pênalti em Valdo. O segundo começou com uma arrancada de Daniel desde o meio-campo.
Nesse período, a zaga santista mostrou deficiência com Marcelo Fernandes e Cerezo, que deram liberdades aos adversários. Índio foi quem melhor atuou na defesa santista.
Ainda assim, a defesa santista perdeu menos bolas do que a corintiana: três a oito.
Mesmo com o placar adverso de 2 a 0, o Santos tinha melhor postura em campo.
No meio-campo, Embu, Zé Elias e Casagrande deram espaço para as jogadas de Paulinho Kobayashi e Ranielli, que souberam alimentar seus atacantes.
O Santos fez seu primeiro gol com Guga, que aproveitou uma falha da zaga contrária.
O empate veio com o pênalti cobrado por Dinho. Daniel trombou com Guga, outra vez livre na grande área.
Depois, Guga fez 3 a 2, em outra falha da zaga adversária.
No segundo tempo, o Corinthians tentou apertar. Wilson Mano chegou a avançar em alguns lances, para suprir a incapacidade do seu meio-campo.
O Santos voltou para jogar no contra-ataque, usando o desespero do adversário e a velocidade de Macedo.
Carlos Alberto tirou Embu e colocou Marques. Seu objetivo era atacar mais pela esquerda, mas costas de Índio. Rivaldo teria que encostar mais em Viola.
O Corinthians pressiou, mas parou nas mãos de Edinho.
No final, o quarto gol santista saiu de um cruzamento de Índio, que subiu mais do que Gralak. O Corinthians fez seu terceiro gol, com Casagrande, mas sem tempo para qualquer reação.

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