São Paulo, terça-feira, 26 de abril de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Magalhães volta a ser conservador-chefe
DANIEL PIZA
Magalhães disse à Folha que aceita retornar. "Com essa diretoria tudo muda. Às vezes as crises são boas para uma instituição." No dia 24 de março, Magalhães pediu demissão do cargo de conservador-chefe, que exercia desde 1990, por desentendimento com o então diretor-presidente, Hélio Dias de Moura. Magalhães acusou Moura de estar consumindo a reserva financeira do museu. Isso deflagrou uma crise inédita na história do Masp (leia textos abaixo). A reunião contou com a presença do diretor-presidente José Mindlin, 80, que assumiu o cargo. Mindlin é acionista da indústria siderúrgica Metal Leve e presidente da Fundação Vitae (de apoio a atividades culturais). Em entrevista à Folha, disse que a chapa eleita no dia 19 –que traz o empresário João Marino como vice-presidente e o economista Gilberto Dupas como diretor-tesoureiro– é "de consenso". Para ele, a crise institucional do Masp agora recebe o ponto final. "O Masp é maior que todos nós", afirmou. "Por isso quero fazer uma administração aberta." Mindlin contou que o conservador-chefe interino, Luís Hossaka, já havia colocado seu cargo à disposição ontem. Hossaka voltará a ser adjunto de Magalhães. Antes da reunião de ontem, foi eleito o novo Conselho Consultivo: Aldo Raia (presidente), um dos principais articuladores da chapa encabeçada por Mindlin, Max Feffer (vice) e Geraldo Serra (secretário). A função do Conselho Consultivo é convocar e conduzir as assembléias do Conselho do Masp. O Conselho são os 60 sócios do museu. (Daniel Piza) Texto Anterior: Leitora reclama de obra irregular Próximo Texto: Ex-diretoria quer anular assembléia Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |