São Paulo, quarta-feira, 27 de abril de 1994
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O cabo eleitoral; Reação imediata; Ajuda da máquina; Altos e baixos; Tesoureiros oficiais; Salvem-se que puder; Adivinhe quem vem...; Falta de sintonia; Bandeira municipal

O cabo eleitoral
A alocação de mais verbas do Orçamento 94 nos ministérios do Bem-Estar Social e Integração Regional –que quase foram extintos– dá o tom que o Planalto impingirá à sucessão. São as melhores máquinas eleitorais federais.

Reação imediata
Se já havia revolta no Congresso com o atraso de quase seis meses no envio do Orçamento, ela se multiplicou com a alocação de recursos em órgãos que têm poder de influenciar a eleição. Os problemas do governo vão aumentar.

Ajuda da máquina
Enviado por Quércia, o secretário paulista de Saneamento e Obras, Félix Domingues, viajou para Tocantins e Goiás. Estudará a extensão da hidrovia Tietê-Paraná e fará campanha para o ex-governador nas prévias do PMDB.

Altos e baixos
Aumentou nos últimos dias entre políticos, especialmente do PFL, a desconfiança em relação ao êxito da candidatura FHC. Os otimistas atribuem isto à atual fase do plano econômico (a mais difícil), que será superada –esperam.

Tesoureiros oficiais
A campanha de FHC terá cinco empresários/executivos comandando a arrecadação via bônus eleitoral: um do Sul, um do Nordeste, um do Rio e dois de São Paulo. Um destes será Bresser Pereira, que já aceitou o convite.

Salve-se quem puder
A briga foi feia na reunião da direção do PMDB-SP. Deputados federais e estaduais interferiram na montagem das chapas proporcionais do partido para tirar os candidatos que ameaçam suas reeleições. A luta continua hoje.

Adivinhe quem vem...
Assessores de Roberto Requião tentaram montar um roteiro de viagens para o chefe garimpar votos para a prévia do PMDB. Não houve receptividade nas cidades escolhidas. A 18 dias da prévia, Requião continua em Curitiba.

Falta de sintonia
O discurso pragmático de Lula, que admite inclusive a privatização da Companhia Vale do Rio Doce, vai ter problemas com a coordenação da campanha. Quase todos os membros da equipe pertencem aos segmentos xiitas do PT.

Marcação cerrada
Paulo Ramos (PDT-RJ) pediu informações a Edmar Bacha e Milton Dallari, da equipe da Fazenda. Acha que é o BNDES que lhes paga o salário de cerca de US$ 6 mil, o que seria irregular.

Bandeira municipal
Luiz Carlos Santos (PMDB), José Lourenço (PPR) e José Maurício (PDT) querem que a revisão tire dos Estados a distribuição de gás canalizado. Acham que deve ser dada aos municípios.

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