São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
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Preços no atacado têm reajuste de 9,1% em URV

MÁRCIA DE CHIARA
DA REPORTAGEM LOCAL

Preços no atacado têm alta de 9,1% em URV
Negociações entre as indústrias e supermercados deslancham em abril
O preço dos alimentos e dos produtos de higiene e limpeza no atacado de São Paulo subiram 9,1% em Unidade Real de Valor (URV) nos últimos trinta dias encerrados em 25 de abril.
A informação é da Bolsa Eletrônica Interstocks (Beis) que pesquisou os preços de 500 produtos em 16 atacados de São Paulo.
As cotações perderam para a URV só entre 18 e 25 de abril, informa Roberto Paulino, diretor da Beis.
Essa alta mostra que o atacado já não é uma alternativa mais em conta do que a indústria para as compras dos supermercados como ocorreu em março.
Com o esgotamento desse canal para o varejo, a dura queda-de-braço que marcou as negociações entre indústria e supermercado no mês passado, começa se arrefecer.
Essa proporção é confirmada por Omar Assaf, vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas).
Há ainda dificuldades nos segmentos de molhos e vegetais enlatados e derivados de trigo. Os preços em URV desses produtos estão de 20% a 30% acima da média do último quadrimestre de 93, diz Assaf.
"A diferença entre os preços do atacado e da indústria que bateu a casa de 30% em março hoje é muito pequena", diz Wilson Tanaka, presidente do Sincovaga, entidade que reúne os pequenos supermercados.
José João Locoselli, presidente da Abipla, que reúne a indústria de higiene e limpeza, acredita que com a eliminação desse diferencial de preço, o atacado vai retomar sua tradicional função: vender para as praças distantes e clientes menores.(Márcia de Chiara)

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