São Paulo, quinta-feira, 28 de abril de 1994 |
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QUEM GANHA E QUEM PERDE COM A REEDIÇÃO GANHAM RURALISTAS Demonstraram força ao impedir a votação da MP e conseguiram a garantia de que discutirão a renegociação da dívida do setor diretamente com o presidente Itamar Franco. PARTIDOS DE OPOSIÇÃO PT e PDT ganham novo fôlego para negociar a reposição das perdas salariais provocadas pela URV, pois consideram insuficiente o mecanismo previsto pela MP. ADVERSÁRIOS DE FHC Poderão criticar o virtual candidato do PSDB à Presidência da República por seu plano não ter sido ainda aprovado pelo Congresso. BANCADA DA SAÚDE Aproveitou a revolta dos ruralistas para conseguir, junto ao governo, mais verbas orçamentárias para o setor. PERDEM FHC O virtual candidato do PSDB à Presidência da República esperava aprovar a MP para consolidar a implementação do real, o que deverá provocar a queda da inflação e impulsionar sua campanha. EQUIPE ECONÔMICA Assim como FHC, esperava aprovar a MP para agilizar o lançamento do real a partir de regras nmais estáveis. Sem a a aprovação da MP, o plano pode ser alterado pelo Congresso. ITAMAR FRANCO O presidente transforma-se no alvo preferencial da bancada ruralista, que irá negociar a rolagem da dívdia do setor. Queria a aprovação da MP na sessão de ontem. EMPREITEIRAS, ESTADOS E MUNICÍPIOS Conseguiram ganhos na atual negociação da MP (como os orçamentos em URV, regras flexíveis para os contratos etc.) e não têm a garantia de que mudanças serão mantidas na reedição da medida. É a mesma situação das empresas que prestam serviços aos governos Texto Anterior: Governo não consegue aprovação da MP Próximo Texto: Saúde negocia mais verbas Índice |
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