São Paulo, quinta-feira, 28 de abril de 1994
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Áustria busca duplicar negócios com Brasil

DA REPORTAGEM LOCAL

A Áustria quer duplicar seu volume de negócios com o Brasil até o final deste ano e triplicar até o final de 1995.
Para preparar o terreno e chegar a esse objetivo, está no Brasil desde ontem uma missão comercial composta por 19 executivos de empresas austríacas, que manterão cerca de 200 contatos com empresários brasileiros durante três dias.
Em 1993, afirma Franz Dorn, cônsul comercial da Áustria, aquele país exportou US$ 70 milhões ao Brasil e importou o equivalente a US$ 140. "Queremos aumentar esses volumes", afirma.
Segundo Alf-Peter Lenz, diretor para a América Latina do Departamento de Comércio Exterior da Áustria, o principal interesse é conhecer o mercado brasileiro, e "transferir tecnologia de ponta".
Segundo Lenz, a Áustria tem condições de atender necessidades brasileiras nas áreas de proteção ambiental (é um dos países que mais investe em preservação), transporte ferroviário, siderurgia, além de buscar aumento de negócios via subcontratação.
Nesta área, cita como exemplo a indústria automobilística, na qual a Áustria passou a ser cliente do Brasil.
Até o final do ano uma nova missão volta ao país para contatos com montadoras. Hoje a Áustria, que não produz carros, importa do Brasil o modelo Fiorino, produzido pela Fiat.
"Podemos compensar nossas importações com exportação de peças para cá", avalia Lenz.
A missão empresarial austríaca está baseada no Hotel Ca'D'Oro, em São Paulo, e pretende expandir seus contatos, com viagens individuais de empresários a Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

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