São Paulo, quinta-feira, 28 de abril de 1994
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Derrotas de Senna equilibraram o Mundial

DO ENVIADO ESPECIAL

Uma simulação do futuro do Campeonato Mundial de Fórmula 1, baseada nas características das pistas onde serão disputadas 13 das próximas 14 etapas, mostra que a temporada tem boas chances de ser decidida nos últimos GPs.
As duas vitórias de Michael Schumacher este ano, em Interlagos e Aida (Japão), reverteram o favoritismo da equipe bicampeã mundial. O piloto da Benetton jogou areia nos planos do maior candidato ao título, Ayrton Senna.~
O maior problema do brasileiro não foi deixar de ganhar duas corridas. Após o primeiro contato que teve com um carro da Williams, em janeiro, ele já esperava dificuldades em pistas onduladas e de média para baixa velocidade –casos dos circuitos onde aconteceram os GPs do Brasil e do Pacífico.~
Pior para ele foi não terminado nenhuma das provas. Não marcou pontos e viu o alemão abrir 20 pontos de vantagem.
Considerando a hipótese de que apenas Senna e Schumacher vão se revezar na primeira e segunda colocações das próximas corridas, é de se imaginar que o título será disputado palmo a palmo.
Faltam 14 corridas para o fim do campeonato. O GP da Argentina deve ser substituído por outra corrida na Europa.
Nos 13 circuitos já definidos, Senna leva vantagem em nove. Schumacher, em quatro. Isso levando em conta o tipo de pista.
Com os dois alternando vitórias e segundos lugares, o cálculo lógico indica um empate em pontos depois do GP da Austrália: 114 x 114. O local da prova que vai substituir a Argentina pode ser decisivo para as pretensões da dupla.
Se Senna tivesse chegado em segundo nas duas primeiras etapas, sua situação seria menos incômoda. O Mundial ganhou cores novas graças à Benetton.(FG)

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