São Paulo, sábado, 30 de abril de 1994
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Governo impõe limite a reajuste da Autolatina

DA REPORTAGEM LOCAL

O governo só aceita o repasse de até 9% de aumento de custos da mão-de-obra nos preços dos carros da Autolatina, menos para o modelo popular.
Neste caso, a empresa deve voltar ao nível de preços de antes do aumento fixado no último dia 22. Isso porque esse modelo tem o benefício da redução do Imposto de Produto industrializado (IPI).
Esse foi o resultado da reunião entre José Milton Dallari, assessor especial para preços do Ministério da Fazenda, e a direção da Autolatina realizada ontem em São Paulo.
O governo marcou um novo encontro com a empresa, em Brasília, na terça-feira, na expectativa que ela reveja a sua posição.
O seu presidente, Pierre Alain de Smedt, está na Alemanha apresentando o projeto de um novo carro popular, disse Miguel Jorge, vice-presidente da Autolatina.
"No caso do carro popular, nós vamos ter de rever a posição do governo quanto ao IPI", disse Dallari.
A Autolatina disse que o aumento entre 4,9% (populares) e 6,1% (outros modelos) se deve à alta da mão-de-obra, das autopeças e da conversão dos preços dos fornecedores para URV.

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