São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994 |
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O "Tudo pelo Social" retorna com cara nova
CARLOS ALBERTO SARDENBERG
O "Tudo pelo Social" retorna com cara nova O senador José Sarney, um dos três pré-candidatos do PMDB, traz no período em que foi presidente (1985/90) algumas importantes lições. A primeira recomenda tomar muito cuidado com os programas de estabilização da economia. Ele tentou quatro planos diversos e entregou o país ao sucessor com uma taxa de inflação que passava dos 80% mensais. Talvez por isso Sarney tenha dado apoio ao Plano FHC, torcendo para que o próximo presidente já assuma com alguma estabilidade da taxa de inflação. Também aprendeu na carne que os gastos descontrolados do estado, como ocorreu no seu período, levam ao desastre completo. Por isso, ele retoma hoje um tema do seu primeiro governo, o "Tudo pelo Social". Mas agora com a explicação de que o Estado deve gastar só na área social. Decorre daí que Sarney não quer um Estado industrial, investindo diretamente e dando dinheiro para a indústria privada. Encara a ação do Estado mais como agente estimulador e regulador do processo econômico. Mas, político tradicional, não se furtará a proteger determinados setores industriais que tenham peso político. (CAS) Texto Anterior: Estado vai ter ação 'enérgica' na economia Próximo Texto: Não há porque temer o capital multinacional Índice |
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