São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994 |
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Estado vai ter ação 'enérgica' na economia
CARLOS ALBERTO SARDENBERG
O ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, um dos aspirantes à candidatura presidencial pelo PMDB, gosta de citar como exemplo a presidência de Juscelino Kubitschek. Pode-se antecipar sua política industrial: o Estado como indutor de investimentos em setores prioritários e como investidor na área de infra-estrutura. Quércia entende que o Estado deve manter "ação enérgica" de apoio à competitividade industrial, através de oferta de crédito a prazos e juros "compatíveis", educaação e formação de mão-de-obra, incentivo à pesquisa e difusão de novas tecnologias. Propõe ainda que o governo federal patrocine operações destinadas a salvar determinados setores industriais, contribuindo para sua modernização ou reciclagem. Quércia diz confiar que o financiamento para a execução dessas políticas dependerá basicamente da "geração de poupança por parte do Estado e de suas empresas". Quércia pretende ter uma política "agressiva" de apoio ao setor exportador e também defende a criação de legislação específica voltada para evitar a concorrência externa desleal e a prática do "dumping". (CAS) Texto Anterior: Estatal não conseguiu enfrentar concorrência Próximo Texto: O "Tudo pelo Social" retorna com cara nova Índice |
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