São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994 |
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Prefeitura financia funcionários do PPR
ALEXANDRE SECCO
A Prodam (Companhia de Processamento de Dados do Município) é uma empresa pública, mantida com dinheiro do contribuinte paulistano. Ela presta serviços de informática para toda a prefeitura. Os funcionários pagos pela Prodam e que trabalham para o PPR ganham salários em torno de 450 URVs (cerca de CR$ 586 mil). Trabalham na sede do partido, na avenida Santo Amaro nº 720. O presidente regional do PPR, Jorge Yunes, confirmou que os seis "frequentam" a sede do partido. "São assessores políticos, eles ficam aqui e fazem levantamentos e contatos", afirmou Yunes. Ivone Dias, responsável pelo pessoal que trabalha na sede do partido, informou que os funcionários da Prodam fazem serviços administrativos para o partido. O diretor administrativo da Prodam, Sérgio Matheus, disse na última quinta-feira não poder confirmar onde trabalhavam os seis funcionários e que não tinha como fornecer uma lista de empregados. "Por segurança a diretoria não possui senha de acesso ao computador." Só com a senha, a lista poderia ser emitida, alegou. O diretor do SINDPD (Sindicato dos Funcionários das Empresas de Processamento de Dados), Oscar Nolf, diz que "isso é uma mostra de como fazer cabide de emprego". Segundo o sindicalista, "os funcionários técnicos foram demitidos da Prodam para dar vagas aos amigos do prefeito". Os seis funcionários que trabalham no PPR e são pagos pela Prodam são: Sandra Maria Paz Olivo, Ariovaldo Passos Soares, José Alves Braga, Jorge Ribas de Oliveira Filho, Silvio Ferreira e Sueli de Souza Nunes Ivamoto. Texto Anterior: Artista casa e volta para a mãe 2 vezes Próximo Texto: Prefeito não quis explicar contratos Índice |
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