São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994
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'Investigação clínica' comprova relação entre doença e trabalho

ANA LÚCIA RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL

O principal problema enfrentado por um profissional que fica doente em decorrência das condições em que trabalha é comprovar a relação entre a causa e o efeito.
"É difícil provar que o trabalho é a origem exclusiva da doença", diz o advogado Silvio Senne, 38, supervisor da área trabalhista do Grupo IOB.
"O estresse, por exemplo, pode decorrer da atividade profissional. Mas a cidade e o trânsito também o provocam", completa.
Para verificar se a doença é mesmo consequência do trabalho, o profissional é submetido a uma investigação clínica realizada por um perito do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).
Se constatada, a doença profissional recebe tratamento de acidente de trabalho, com direito a auxílio-doença, afastamento e benefício previdenciário.
Em caso de afastamento, a empresa empregadora se responsabiliza pelos primeiros 15 dias. A partir daí, o INSS assume o pagamento do benefício.
A última novidade relacionada ao tema foi instituída com a alteração da lei 8.213, em 91. Agora, ela assegura estabilidade de emprego de 12 meses ao funcionário afastado do trabalho por problemas de saúde.

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