São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994 |
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Educador dará palestras no Brasil em julho
BERNARDO CARVALHO
Na mesma ocasião a professora Ann Sharp deverá ministrar uma reciclagem para monitores de filosofia para criança e um treinamento básico para professores (informações: Centro Brasileiro de Filosofia para Crianças – av. Nove de Julho, 3.166, tel. 011 884-9600). A formação de professores é a pedra angular de um programa não-obrigatório, cuja disseminação depende da militância de seus divulgadores em 33 países. Ismael de Oliveira, 31, é um dos monitores formados em filosofia responsáveis pelo treinamento de professores em São Paulo. "Lipman usa a filosofia como um instrumento de trabalho. O professores não precisam ser filósofos. Não é necessário que saibam quem é Peirce ou Wittgenstein", diz. Alguns filósofos costumam mostrar reservas em relação ao método. Dos professores da USP procurados pela Folha nenhum quis dar declarações, alegando desconhecer o trabalho de Lipman. Uma das principais reservas tem a ver com o receio de que o método seja mais um exemplo dos programas educacionais que tomam um aspecto do pensamento –no caso, a lógica, a filosofia analítica– como a sua totalidade. Seria a mesma coisa que confundir ciência com conhecimento. (BeC) Texto Anterior: Lipman desenvolve método para crianças de rua Próximo Texto: Jogos cotidianos e lições metafísicas Índice |
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