São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994
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Processo de apuração sofre atraso

CLÓVIS ROSSI
ENVIADO ESPECIAL A JOHANNESBURGO

As eleições sul-africanas obtiveram ontem um primeiro aval formal dos observadores internacionais. A eleição foi declarada "livre e justa" pelo grupo "Parlamentares Europeus para a África do Sul".
O grupo enviou 373 observadores e seu aval confirma a expectativa generalizada de que o pleito não será contestado.
A CEI estava mergulhada em imensas dificuldades para iniciar o processo de apuração. Até 15h (10h em Brasília), não haviam sido abertos alguns grandes centros apuradores, como o de Durban, o porto no sul do país.
O único resultado divulgado era extra-oficial e relativo a apenas uma das nove províncias (o Cabo Ocidental), feudo do governante Partido Nacional.
Outro aval importante para a eleição foi dado pelo rei zulu, Goodwill Zuelithini. O rei agradeceu "a Deus todo-poderoso" pelo que considerou "um exemplo para o resto do mundo".
O presidente De Klerk admitiu ontem, indiretamente, que o CNA (Congresso Nacional Africano), de Nelson Mandela, ganhará a eleição. De Klerk disse que apoiará o CNA, se de fato vencer, mas espera ganhar o pleito de 1999.

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