São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994 |
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Confecção aposta em artigos de viagem Produção é de 100 peças por mês ROBERTA JOVCHELEVICH
Ela aproveitou a oferta para fazer malas para seus filhos. As criações fizeram sucesso entre parentes e amigos, e surgiram as primeiras encomendas. Há dois anos, Sueli resolveu investir na confecção de um maior número de peças e passou a comercializá-las no varejo. Atualmente, produz 30 itens para crianças e adultos. Além de malas, sacolas, frasqueiras e mochilas, ela produz também bolsas para maternidade, "nécessaires" (bolsa ou estojo para utensílios de toalete) e sacolões de praia. Grande parte dos modelos são criados por Sueli. Ela inventa ou tira os moldes de revistas. "Crio as peças depois de observar o que falta no mercado", diz. Depois de cortar os tecidos, técnica que aprendeu com a mãe modelista, Sueli manda emborrachá-los. A parte de costura das peças também é terceirizada. Com uma produção de cerca de cem peças por mês, Sueli não faz idéia de quanto investiu no negócio. "Não imaginava que uma produção familiar virasse uma confecção." Quanto ao faturamento, ela afirma que ainda não dá para ter um lucro efetivo. Tudo o que entra, ela investe em matéria-prima (aviamentos, forro e tecidos). Os produtos com maior saída são as sacolas e as frasqueiras. O pico de vendas ocorre no período do Natal e Dia das Mães. Os preços das peças variam de 6,5 URVs, caso de uma "necessaire", até 31 URVs, preço de uma bolsa de viagem de adulto. A oficina e a pronta-entrega de Sueli, ainda sem nome, funcionam dentro de sua casa. Ela diz que tem planos futuros de expandir sua confecção. Ainda este mês, Sueli vai começar a expor suas peças na feira de artesanato do shopping Eldorado (zona oeste de São Paulo), que ocorre aos domingos. (RJ) Texto Anterior: Como montar uma pequena lanchonete especializada em pizza Próximo Texto: Mercado de telefone se retrai com URV Índice |
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