São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 1994 |
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Família evita falar sobre a morte
SÉRGIO KRASELIS
Imediamente após o acidente, a mãe de Senna decidiu voltar para a residência da família em São Paulo, onde chegou às 12h10. O carro que a trouxe de Tatuí, um Omega vinho, entrou rapidamente na garagem do edifício onde moram os pais do piloto, no bairro do Pacaembu (zona oeste da cidade). Dona Neide aparentava estar muito nervosa. Charles Mazanasco, um dos assessores de imprensa de Senna, falou em nome da família. "Todos estão muito chocados com a morte do piloto", disse. Segundo ele, além da mãe, estavam no apartamento a irmã de Ayrton, Viviane, e seu marido, Flávio, além de um primo do piloto, Fábio Machado, que vai tratar da documentação necessária para o enterro do piloto brasileiro. O pai de Senna, Milton Silva, decidiu permanecer na fazenda em Tatuí e só deve vir hoje para São Paulo. Segundo o médico Paulo Borges, que o examinou, Milton estava com um quadro clínico normal. Borges disse que o pai de Senna ficou deprimido e resolveu esperar um pouco antes de voltar para São Paulo. "Ele estava como um pai ficaria numa situação dessas", afirmou o médico. O irmão de Senna, Leonardo, está em Bolonha acertando o traslado do corpo do piloto, que ontem já havia sido liberado pelo Instituto Médico Legal local. O porta-voz da família, Charles Mazanasco, não soube precisar quando o corpo chega ao Brasil para o velório. Colaborou a Folha Sudeste. Texto Anterior: Piloto fala sobre seu carro Próximo Texto: Torcedores cercam o edifício dos pais Índice |
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