São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 1994
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Cursinhos ainda têm matrícula; faculdades divulgam calendário

LUÍS PEREZ
DA REDAÇÃO

Os cursinhos com vaga para as turmas de maio fazem de tudo para atrair os vestibulandos que pretendem prestar o novo exame da Fuvest no final do ano.
"É a última oportunidade de se fazer um cursinho bem feito", afirma Miguel Dias Perez, coordenador do Quasar Vestibulares.
Para ele, quem deixar para se preparar mais tarde corre o risco de se dar mal, pois a primeira fase da Fuvest acontece em novembro e não em dezembro, como até o vestibular passado.
Alguns cursinhos modificaram seu currículo também em função da segunda fase –que agora terá questões mais específicas de acordo com a carreira escolhida.
"Antes todos os alunos tinham as mesmas aulas. Agora o curso foi dividido por áreas", afirma o coordenador do Universitário Ferruccio Chieregatti, 47.
"Os cursinhos vão precisar remodelar suas aulas", diz José Maria Scomparim, 57, do Gauss.
O Anglo, por exemplo, vai fazer uma revisão direcionada para as carreiras escolhidas pelo candidato. "Em agosto deveremos publicar uma análise das obras obrigatórias", diz o coordenador de português do curso, Dácio Antônio de Castro, 46.
O Etapa, através da editora Núcleo, está lançando na íntegra duas obras obrigatórias da Fuvest 95: "Sonetos", de Bocage, e a coletânea de sete contos de Machado de Assis.
Outra tendência dos cursinhos é aumentar a carga horária –caso do Stockler e seu Semi-Extensivo Especial -ou ministrar aulas de reforço –caso do Objetivo, CPV e Hexag.
Vestibular de inverno
Enquanto o vestibular do final de ano não chega, várias faculdades já divulgaram as regras de suas provas de julho.
A Fundação Getúlio Vargas –uma das mais conceituadas escolas de administração do país– terá seu exame realizado pela Fuvest nos moldes do vestibular 94.
Outras escolas, como Mackenzie, Faap (Fundação Armando Álvares Penteado) e Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), também já divulgaram a programação.
A maior novidade está no vestibular da Faap, que, a exemplo da Fuvest, criou carreiras fictícias para "treineiros" –candidatos que não completaram o segundo grau. Os melhores ganham uma inscrição grátis no exame de janeiro de 95.

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