São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 1994
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Moto exige reflexo rápido para fugir de obstáculos

KAREN GIMENEZ
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Alexandre, 17, Rodrigo, 16 e Thiago Fantozzi, 14, andam de moto desde criança. E não era para menos. Eles são filhos do vice-presidente da Federação Paulista de Motociclismo.
"Uma vez, minha moto quebrou no meio da trilha e não deu para consertar", conta Alexandre. "Peguei carona até o final do enduro e só consegui buscar a moto uma semana depois."
Nem sempre é a moto que tem problemas. Alexandre Ningst, 16, teve caimbras em uma prova, em meio do ano passado, e só chegou após parar várias vezes no meio do caminho.
A prática do enduro de motocicleta cria consciência de segurnaça nos teens. "Eu só ando todo equipado", garante Rodrigo, que veste roupas especiais para enduros, além de botas, colete, luvas e capacete.
"Reflexos rápidos são muito importantes para quem faz enduro", alerta Thiago. Apesar de a planilha avisar sobre o trechos mais difíceis, o endurista pega buracos e erosões de surpresa.
Nessa hora, ele precisa, em uma fração de segundo, analisar o obstáculo e escolher o melhor caminho, sem sair do itinerário pré-estabelecido, já que não é difícil se perder.
Os enduros de regularidade, onde estão a maioria dos teens, têm entre 100 e 150 km para serem percorridos no tempo médio de seis horas.

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