São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 1994 |
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Sindicatos pedem renúncia de González; A FRASE; Papa grava mensagem para fiéis no Vaticano; Cresce apoio a Kohl na Alemanha; Judeu ameaça pedir sanções contra a Itália; Motorista é queimado vivo no Paquistão; Furacão se dirige ao sul de Bangladesh Sindicatos pedem renúncia de González Líderes sindicais e partidos de esquerda marcaram as comemorações do 1º de Maio com pedidos de renúncia ao premiê Felipe González. O governo do Partido Socialista vive sua pior crise em 11 anos, por causa das acusações de enriquecimento ilícito do foragido ex-chefe da Guarda Civil e de sonegação de impostos contra o ex-presidente do banco central. O ministro do Interior, Antonio Assuncion, renunciou anteontem. A FRASE "Isto é o fim." (De um dos pilotos do airbus da China Airlines, que caiu em Nagóia na semana passada. A gravação da cabine, divulgada anteontem pelo Ministério dos Transportes de Taiwan, não tem informações sobre as causas do acidente. No acidente, 263 pessoas morreram –apenas 8 dos ocupantes sobreviveram.) Papa grava mensagem para fiéis no Vaticano Uma mensagem gravada do papa João Paulo 2º foi transmitida ontem na praça de São Pedro, em Roma. Ele está internado se recuperando de um fratura no fêmur (o osso da coxa) direito. O papa, que tem 73 anos, disse estar oferecendo seu sofrimento aos doentes. Cresce apoio a Kohl na Alemanha 39% é a porcentagem da população da Alemanha que declarou preferência pela Democracia Cristã, partido do atual chanceler (premiê), Helmut Kohl. Os oposicionista do Partido Social Democrata ficariam com 37,7% da intenção de voto. As eleições acontecem em 16 de outubro. Judeu ameaça pedir sanções contra a Itália O líder judeu francês Jean Kahn disse ontem que vai pedir sanções à União Européia contra a Itália se o premiê indicado, Silvio Berlusconi, nomear ministros neofascistas em seu gabinete. O neofascistas Movimento Social Italiano faz parte da coligação direitista de Berlusconi. Motorista é queimado vivo no Paquistão Um motorista de ônibus foi quimado até a morte na cidade portuária de Karachi, no sul do Paquistão. A onda de violência dos últimos três dias já deixou pelo menos 13 mortos e 500 feridos e começou quando a polícia reprimiu um protesto contra a primeira-ministra Benazir Bhutto. Furacão se dirige ao sul de Bangladesh Foi decretado estado de alerta em 11 distritos da costa sul de Bangladesh por causa da proximidade de um furacão. Os ventos atingem 150 km por hora e calcula-se que que devam atingir o país hoje pela manhã. A Cruz Vermelha colocou 27 mil voluntário em prontidão. Texto Anterior: Avança negociação com sírios Próximo Texto: Mandela, virtual eleito, faz discurso moderado Índice |
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