São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 1994 |
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Do enviado especial
CLÓVIS ROSSI
Pouco depois de sair da prisão, em 1990, Mandela mudou-se para um subúrbio branco de Johannesburgo (Houghton). Agora, prepara a mudança para cenários ainda mais deslumbrantes. Mandela poderá escolher entre a Groote Schuur, a residência hoje ocupada pelo presidente De Klerk, e a Westbrooke, casa oficial de hóspedes. Sem contar Libertas, a residência oficial em Pretória, a capital administrativa. O número de queixas apresentadas à Comissão Eleitoral Independente, durante os quatro dias de votação, foi de 515. Metade delas (208) pela coalizão ganhadora, distribuídas entre o CNA e o Cosatu, seu braço sindical. O Inkatha apresentou 128 reclamações. Chega a 3.000 o número de convidados estrangeiros para a posse. Deles, 180 são chefes de Estado, que ou virão pessoalmente (caso de Clinton) ou enviarão um representante. É um número eloquente para um país que estava banido da comunidade internacional, em função do apartheid. (CR) Texto Anterior: Eleição propicia bipartidarismo de fato Próximo Texto: EMPREGO; EDUCAÇÃO; ELETRICIDADE; HABITAÇÃO; REFORMA AGRÁRIA Índice |
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