São Paulo, terça-feira, 3 de maio de 1994 |
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RAIO-X DA TAMBURELLO Na área de escape da curva em que Senna se acidentou, há uma faixa de grama de cerca de um metro, um cimentado de cerca de 15 metros e depois um muro de concreto. Se fossem outros os materiais Senna poderia ter se salvado. Muro - Absorve a energia do movimento rapidamente, transformando-a em deformação. Como o muro não se deforma, quem sofre é o conjunto carro-piloto, que age como uma bola de bilhar feita de material mole Pneus - Absorve a energia de movimento de forma mais lenta e transforma-a em deformação dos próprios pneus. A disposição dos pneus em pilhas, ajuda a dissipar a energia no impacto, evitando que o carro volte rápido para a pista Caixa de areia - A sua estrutura faz o carro afundar rapidamente dentro dela. Isso faz o carro brecar bruscamente. No caso de Senna, poderia ter provocado a quebra do pescoço do piloto Caixa de brita (pedra triturada) - A sua estrutura faz com que o carro afunde dentro dela, aos poucos. Breca o carro suavemente. Na área de escape da curva Tamburello, teria reduzido a velocidade do Williams entre 70% e 100% Cimentado - O carro roda por cima dela. O seu coeficiente de atrito é levemente superior ao do asfalto. O efeito de desaceleração é muito pequeno Grama - O atrito entre a grama e o pneu é tão pequeno que o carro desliza sobre ela. Para desacelerar, o carro é ainda pior do que o cimentado Circuito Dino e Enzo Ferrari Tamburello (local do acidente de Senna no domingo) Variante baixa (local do acidente de Rubens Barrichello na sexta) Villeneuve (local do acidente de Roland Ratzenberger no sábado) Texto Anterior: De Londres Próximo Texto: Morte deixa equipe Williams `devastada' Índice |
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