São Paulo, terça-feira, 3 de maio de 1994 |
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De Londres
SÉRGIO MALBERGIER
Os quatro principais jornais diários do país, "The Daily Telegraph", "The Times", "The Guardian" e "The Independent", deram sua manchete para a morte do piloto brasileiro. Os tablóides sensacionalistas britânicos também deram sua primeira página para Senna, com manchetes garrafais como "Morte de um campeão" (no "Daily Mail") ou "Lágrimas para Senna" (no "The Sun"). As TVs abriram seus noticiários com a morte de Senna. O piloto brasileiro era classificado por todos como "o maior piloto de sua geração e um dos maiores de todos os tempos". Os jornais também trouxeram obituários e comentários sobre a carreira de Senna. O "Daily Telegraph" disse que o piloto ultrapassava "os limites humanos" e estar com ele era como "visitar um universo paralelo". Para o "Independent", "a morte de Ayrton Senna é uma perda incalculável para o automobilismo". O "The Times" escreveu que a morte de Senna "marca o fim de uma era dominada por pessoas como Alain Prost, Nelson Piquet e Nigel Mansell", abrindo caminho para uma nova geração, comandada pelo alemão Michael Schumacher. O "The Guardian"disse que Senna, "admirado, mas nem sempre apreciado por seus adversários, era o arquétipo do esportista do século 20, preparado para subjugar tudo para conseguir seus objetivos". (SM) Texto Anterior: FIA se cala sobre o acidente Próximo Texto: RAIO-X DA TAMBURELLO Índice |
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