São Paulo, terça-feira, 3 de maio de 1994 |
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Parentes do piloto ainda mantêm o silêncio
MÁRIO MOREIRA
O pai, Milton, que estava na fazenda da família, em Tatuí (135 km a oeste de São Paulo), viajou de manhã para a casa de um amigo, na capital. A mãe, Neide, driblou os jornalistas que faziam plantão em frente ao prédio onde mora, na rua Dr. José Manuel, no Pacaembu. Às 10h45, quando o assessor de imprensa de Senna, Charles Marzanasco, dava informações aos repórteres na portaria do edifício, a mãe do piloto saiu pela garagem no Santana da família. Às 11h30, Marzanasco afirmou que dona Neide fora encontrar o marido onde ele estava, mas disse não saber o local. O assessor disse que não conversara com a mãe de Senna pela manhã. "Preferi deixá-la sossegada", afirmou. A irmã de Senna, Viviane, passou o dia em casa –no 17º andar do mesmo prédio onde moram seus pais, cujo apartamento fica no 20º andar– com o marido, Flávio. Um amigo da família que encontrou Viviane mas preferiu não se identificar disse, às 15h50, que sete pessoas estavam naquele momento visitando o casal. Segundo esse amigo, o presidente Itamar Franco telefonou para Viviane às 15h45 para confortá-la pela perda do irmão. Também a modelo Xuxa, ex-namorada de Senna, ligou para Viviane. Marzanasco disse que, de acordo com Ana Ragazo, advogada da empresa Ayrton Senna Promoções, o piloto tinha um seguro de vida, cujo valor não divulgou. A mãe do piloto Christian Fittipaldi, Suzy, que visitou Viviane, disse que ela não fez qualquer comentário sobre a segurança da pista de Imola, onde Senna morreu. Texto Anterior: Senna pensou em não correr, diz namorada Próximo Texto: Fãs lamentam a perda do piloto Índice |
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