São Paulo, terça-feira, 3 de maio de 1994
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Fãs lamentam a perda do piloto

DA REPORTAGEM LOCAL

Dezenas de pessoas passaram o dia de ontem em frente ao edifício Mont Blanc, na rua Dr. José Manuel, no Pacaembu, onde mora a família de Ayrton Senna.
Além dos jornalistas, muitos fãs e curiosos tentavam saber alguma notícia sobre como estavam os parentes do piloto.
A Polícia Militar fechou a rua ao tráfego às 9h30, para evitar que a curiosidade dos motoristas provocasse um congestionamento.
As primeiras fãs a chegarem à calçada do prédio foram as amigas Suzana Guimarães, 17, e Rosemary Polidoro, 17, que apareceram às 7h10.
"Ele era um dos esportistas que mais enalteciam o Brasil. Não tinha vergonha de empunhar a bandeira brasileira", disse Suzana.
"O que mais me agradava nele era a força de vontade. Tanto que morreu fazendo o que mais gostava", afirmou Rosemary.
Uma das fãs mais emocionadas era a cabeleireira Veneranda Maria Gonçalves, 38, que levou o filho Bruno Marcelo, 3. Ela não parava de chorar.
"O Senna era como um parente. Quando ganhava, eu extravasava tudo", afirmou.
Às 14h, surgiu uma bandeira do Brasil no 21º andar do edifício Mont Blanc. A moradora do andar, que se identificou somente pelas iniciais M.H., disse que foi a maneira que encontrou para demonstrar a afeição que tinha por Senna.

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