São Paulo, terça-feira, 3 de maio de 1994 |
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Justiça interdita o autódromo de Imola
FLÁVIO GOMES
A interdição vai vigorar até que sejam apuradas as causas dos acidentes que mataram Ayrton Senna e o austríaco Roland Ratzenberger no fim-de-semana do GP de San Marino. A polícia de Imola também apreendeu o capacete do piloto brasileiro e o que sobrou de seu carro, o Williams/Renault, para fazer uma perícia. Os destroços das duas máquinas estão trancados em garagens que ficam sob um lance de arquibancada que fica antes da reta dos boxes. Foi aberto inquérito policial e os administradores do circuito foram indiciados por homicídio culposo. O juiz Luca Ghedini determinou a interdição do circuito. A perícia na pista começou a ser realizada ontem às 7h locais (2h de Brasília). Até o final da tarde os peritos da polícia ainda estavam no autódromo, fazendo medições e analisando o asfalto nos pontos onde Senna e Ratzenberger bateram. A curva Tamburello, onde Senna bateu, é a primeira depois da linha de chegada. A curva Villeneuve, local do acidente de Ratzenberger, vem a seguir. O último incidente envolvendo o GP de San Marino aconteceu ontem à tarde, quando os últimos caminhões e "motorhomes" das equipes deixavam o autódromo rumo a suas sedes, a maioria delas na Inglaterra e na própria Itália. O caminhão que levava os dois carros da Pacific, time estreante no Mundial, pegou fogo na saída do circuito. Os mecânicos responsáveis pelo transporte conseguiram dominar o incêndio e ninguém se feriu. Os carros também não foram afetados. (Flavio Gomes) Texto Anterior: Mãe de Christian quer que ele pare Próximo Texto: Parlamento pode suspender GP Índice |
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