São Paulo, quinta-feira, 5 de maio de 1994 |
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PRN pode lançar Toni Garcia para presidente
CYNARA MENEZES
Garcia confirmou à Folha que pode se candidatar "para ajudar o partido a marcar presença na eleição", e negou especulações de apoiaria Orestes Quércia (PMDB) durante a campanha. "Tenho família, não me prestaria a um papel desses", disse Toni Garcia. O empresário foi um dos coordenadores da campanha de Collor e candidato derrotado ao Senado pelo Paraná em 1990. A candidatura de Garcia será decidida durante a convenção do PRN, ainda sem data definida. Mas já encontra resistência dentro do partido. "Sou totalmente contrário ao lançamento de candidatura própria", disse o deputado Paulo Octávio (DF), amigo de Collor. Segundo o deputado, "ninguém no PRN tem perfil para disputar a Presidência". Ele acha que o partido deve ficar ausente no primeiro turno e fazer alianças no segundo. O lançamento da candidatura Toni Garcia aumenta a disputa interna dentro do PRN. Em março, a bancada na Câmara acusou o presidente do partido, Daniel Tourinho, de vender o horário gratuito do PRN na TV para Enéas Carneiro, do Prona. Tourinho, que idealizou a candidatura de Toni Garcia, detém a maioria dos votos no partido e foi reeleito presidente do PRN em convenção no Rio de Janeiro no último final de semana. A bancada entrou com mandado para impugnar a convenção, que teria sido convocada pelo diretório com mandato vencido. Se for confirmado pela convenção do PRN, Toni Garcia se torna o sétimo candidato à Presidência. Os outros quatro partidos habilitados a concorrer (PFL, PSD, PP e PTB) não vão lançar candidato. Texto Anterior: Requião critica PT por discutir casamento entre homossexuais Próximo Texto: Lula busca imagem cordata nos EUA Índice |
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