São Paulo, sexta-feira, 6 de maio de 1994 |
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Brizola diz que pretende reestatizar a Companhia Siderúrgica Nacional
CLÓVIS ROSSI
Brizola aponta o processo de privatização da CSN como o mais irregular entre todos os já executados desde o governo Sarney. O ex-governador do Rio diz que o escândalo maior é o fato de que o acionista majoritário da CSN privatizada é o grupo Bamerindus, do senador José Eduardo de Andrade Vieira (PTB-PR). Andrade Vieira era o ministro da Indústria e Comércio na época da privatização da CSN. "Em qualquer lugar do mundo seria um escândalo", disse Brizola a um grupo de jornalistas com os quais jantou anteontem no restaurante Rodeio, zona sul de São Paulo. Rever a estatização não significará, no entanto, que a CSN continuará sendo indefinidamente do Estado. Brizola diz que a siderúrgica poderá ter suas ações vendidas, mas de forma pulverizada. Entre os compradores, o virtual candidato pedetista aponta funcioários da própria companhia e, principalmente, os fundos de pensão, que, no mundo todo, são grandes investidores. Não comove Brizola o fato de que, no Brasil, os principais fundos de pensão pertencem a estatais, como o Banco do Brasil. "Os fundos têm autonomia", acha. Texto Anterior: Quércia vai a SC e RS Próximo Texto: Ministério Público pede perícia nos equipamentos adquiridos por Quércia Índice |
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