São Paulo, sexta-feira, 6 de maio de 1994 |
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Grupo C promete disputa
CIDA SANTOS
Cuba tem o carisma de Joel Despaigne e a luta de uma geração brilhante querendo mudar a sina de sempre perder títulos. A Alemanha é uma das seleções que mais tem evoluído. E a Coréia segue a linha asiática, com muita defesa e velocidade. A muralha holandesa mostrou toda a sua força no último Campeonato Europeu. Venceu a Rússia nas semifinais e quase surpreende a Itália na decisão do título. Mas a glória maior do time foi em 92, quando eliminou os italianos nas quartas-de-final da Olimpíada. Nesta temporada, a Holanda tem a volta do jogador Jan Posthuma, de 2,09 m. Outro destaque é Ron Zwerver, um dos melhores atacantes do mundo. Em termos de estatura, a Holanda não tem nenhum ponto falho. Os atacantes costumam bater as bolas em cima do levantador adversário, geralmente o mais baixo do time na rede. Contra a Holanda, isso não funciona. O levantador é Peter Blangé, com 2,05 m. Cuba tem a cara de Despaigne. Um jogador com muita garra e uma força de ataque impressionante. O time também tem algo da irreverência do levantador Diago, um sósia quase perfeito do ator norte-americano Eddie Murphy. Mas a equipe parece destinada a acumular medalhas de prata. Foi vice-campeã mundial em 90 e nas três primeiras edições da Liga (de 90 a 93), ficou em segundo lugar. Este ano, os cubanos jogam com um novo técnico, Juan Diaz. A Alemanha não disputou a última Olimpíada, mas nesse período trabalhou em silêncio. Em 93, ganhou duas vezes no Brasil na Liga. No Campeonato Europeu, ficou em 4º lugar. No último domingo, venceu o Brasil em um amistoso. O time tem a média de 1,98 m e um bloqueio respeitável. A Coréia do Sul é a atual campeã asiática. É uma equipe de tradição, que melhor representa o estilo oriental de jogar vôlei. Na última Olimpíada, o time foi mal, ficou em nono lugar, atrás do Japão, quinto colocado. Mas, no ano passado, voltou a assumir sua hegemonia no continente asiático ao derrotar os japoneses. (CS) Texto Anterior: Itália luta para recuperar sua hegemonia Índice |
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