São Paulo, sexta-feira, 6 de maio de 1994 |
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Pai é sócio em um bar
JORGE FREITAS
O pai de Romário foi sequestrado na segunda-feira à noite, próximo ao bar, depois de fechar o estabelecimento por volta das 22h30. O irmão de Romário, Ronaldo, 26, esteve ontem à tarde no bar, para saber se os sequestradores haviam ligado. Segundo ele, o telefone da casa de Jacarepaguá estava quebrado e os sequestradores tinham ligado pela última vez às 14h de quarta-feira. José Faria, sócio de Edevair no bar, tentava ontem instalar mais um telefone na casa dos pais de Romário, em Jacarepaguá, para facilitar o contato com os sequestradores. O Garota do Quitungo tem 50 metros quadrados, fatura CR$ 100 mil por dia e fica na Vila da Penha, bairro de classe média baixa onde Romário foi criado. Edevair mora com a família em Jacarepaguá e vai diariamente ao Garota do Quitungo. Roberto Maia, 25, empregado do bar, diz que ajudou o pai de Romário a fechar o bar na segunda-feira. "Ele foi para o lado oposto do meu para apanhar o táxi. Eu não vi nada". O pai de Romário carregava uma gaiola com um um passarinho, melro, que havia comprado durante o dia, segundo disse Maia. Texto Anterior: Sequestro vale mais que passe de Romário Próximo Texto: Polícia não acha testemunhas Índice |
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