São Paulo, sexta-feira, 6 de maio de 1994
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País já teve mulherengos

CARL0S EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

Bill Clinton não é o primeiro presidente dos EUA com fama de mulherengo.
Seus ídolos na política americana, John Kennedy e Franklin Roosevelt, dois dos mais populares presidentes da história, também tiveram casos extra-conjugais.
Várias mulheres disseram ter sido amantes de Kennedy (que esteve na Casa Branca de 1961 a 1963). Entre elas, a stripper Blaze Starr, a pintora Mary Pinchot Meyer, Judith Campbell Exner (namorada de Sam Giancana, o chefão da Máfia). A atriz Marilyn Monroe também é incluída na lista de Kennedy.
Roosevelt (no poder de 1931 a 1945), teve uma amante fixa e quase pública: Lucy Page Mercer, secretária de sua mulher, Eleanor. Lucy namorou Roosevelt de 1913 até a sua morte. Ela estava com ele quando sofreu seu enfarte fatal em Warm Springs, Georgia, em 1945.
Lyndon Johnson (presidente de 1963 a 1969) passava cantadas até em mulheres muito poderosas, como a dona do "The Washington Post", Katharine Graham.
O antecessor de Clinton, George Bush, era discreto (talvez porque a mulher, Barbara, era um trunfo eleitoral) mas teve seus casos. Bush passou um fim-de-semana na Europa, durante viagem oficial, com uma alta funcionária do Departamento de Estado.
O ultra-religioso Jimmy Carter (presidente entre 1977 e 1981) confessou à revista "Playboy" o pecado ter "desejado a mulher do próximo" mas disse nunca ter traído Rosalynn.
(CELS)

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