São Paulo, quarta-feira, 11 de maio de 1994
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Convocações são polêmicas

ADRIANO SCHWARTZ
DA REDAÇÃO

A convocação de Branco ou Dunga não deve causar estranheza. Desde 1970, os técnicos quase sempre fazem opções difíceis de entender.
Em 70, o técnico Zagalo causou polêmica com a convocação do centroavante Dadá Maravilha.
Dizia-se, à época, tratar-se de uma imposição do governo militar. Zagalo até hoje nega qualquer tipo de influência externa.
Em 78, o técnico Cláudio Coutinho deixou a torcida carioca revoltada com a ausência de Paulo César e Roberto Dinamite na sua lista.
Os torcedores gritavam, na frente da CBF, no Rio de Janeiro, pela volta de Zagalo ao comando da equipe.
A maior ausência do time de 1982, do técnico Telê Santana, era o goleiro Leão, que seria convocado por Telê na Copa seguinte, em 86.
A fraca atuação de Valdir Peres no torneio só reforçou a reclamação.
Tita, Branco e Elzo foram as grandes dúvidas na Copa de 86, ainda com Telê.
O último foi para a Itália e desapareceu. O primeiro ainda foi chamado para a Copa seguinte. Quanto à Branco, continua titular do time e continua sendo questionado.
Em 90, o técnico Sebastião Lazaroni bateu o recorde na convocação de jogadores duvidosos.
Chamou os goleiros Zé Carlos e Acácio, o `líbero' Mauro Galvão, o lateral Branco e os meias Silas, Valdo, Bismarck e Tita.
Foi a pior campanha da seleção brasileira em uma Copa desde 1970.
(AS)

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