São Paulo, quarta-feira, 11 de maio de 1994 |
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Falta emoção ao anúncio da lista de Parreira
JOÃO MÁXIMO
Tradicionalmente, as convocações eram feitas na própria sede da CBF. E, desde que Parreira assumiu, com a imprensa recebendo a lista impressa antes que a comissão técnica aparecesse para a entrevista. Desta vez, para dar à ocasião um caráter mais solene, Parreira anunciou de viva voz os 22. Embora o salão de convenções do Hotel Intercontinental estivesse preparado para receber centenas de jornalistas estrangeiros, apenas dois vieram: um da Costa Rica e outro da agência "Nova China". "Alguém pode traduzir para mim?", indagou Parreira quando o chinês atrapalhou-se ao perguntar se ele considerava o Brasil favorito ao título. "Se os favoritos vencessem Copa do Mundo o Brasil já seria octacampeão", respondeu. A imprensa estrangeira não parecia, mesmo, muito preocupada. Tanto que os jornalistas espanhóis que vieram ao Rio cobrir o sequestro do pai de Romário, embarcaram de volta anteontem, tão logo o caso foi solucionado. Antes que a comissão técnica tomasse lugar na mesa (da esquerda para a direita, o preparador de goleiros Wendel, o preparador físico Luís Carlos Prima, o supervisor Américo Faria, o coordenador Zagallo, o presidente da CBF Ricardo Teixeira, técnico Parreira, o médico Mauro Pompeu e o preparador físico Moraci Santana, faltando apenas o médico Lídio Toledo), foram exibidos vídeos das conquistas do Brasil em Mundiais. Texto Anterior: Verdades do técnico mudaram desde 93 Próximo Texto: Convocações são polêmicas Índice |
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