São Paulo, quarta-feira, 11 de maio de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Inter é favorita em casa na final da Copa da Uefa contra Salzburgo

SÍLVIO LANCELLOTTI
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

A Internazionale de Milão deve salvar hoje, dentro de casa, a sua triste temporada de 1993/94.
Atravessou seis meses de grande crise –mas, enfim, chegou às finais da Copa da Uefa.
No seu primeiro jogo na decisão, mesmo em viagem, superou o Casino Salzburgo (Áustria), 1 x 0, gol do volante Nicola Berti.
Agora, recebe o adversário no seu San Siro/Giuseppe Meazza da capital da Lombardia. Um empate lhe garantirá o troféu.
A Inter dispõe de um time muito superior –principalmente depois do retorno de Berti, que passou quase meio ano contundido.
Verdade que os seus dois holandeses, Wim Jonk e Dennis Bergkamp, não se entendem com o outro estrangeiro da agremiação, o russo Igor Shalimov, e nem com boa parte dos colegas.
Melhor, às bordas de um recorde, o zagueiro e capitão Beppe Bergomi promete a inviolabilidade da sua retaguarda. Bergomi participa da sua 86ª contenda pelos interclubes da Europa, igualando um primado do arqueiro Dino Zoff.
Dirige o Salzburgo o rude croato Otto Baric, 60 anos e uma terrível missão. Jamais, antes, uma equipe da Áustria ganhou uma das três copas do continente.
Baric sonha com um placar impossível, na pior das hipóteses outro 1 x 0 que carregue a peleja à prorrogação e aos pênaltis.
"Eu me sinto como os irmãos Grimm", observou Baric, referindo-se aos celebrados escritores de historietas infantis. "Sei que meu time é capaz de inventar uma fábula atrás da outra."

Texto Anterior: Parma deve ter Edmundo hoje em amistoso contra a Colômbia
Próximo Texto: Vôlei feminino se arma para jogo contra Cuba
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.