São Paulo, quinta-feira, 12 de maio de 1994
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CINGAPURA

AURELIANO BIANCARELLI
ENVIADO ESPECIAL A CINGAPURA

O turista que colecionou as últimas notícias sobre Cingapura poderia se imaginar pousando na terra das surras de bambu. É com a fama de açoitar os jovens que cometem vandalismo que esta cidade-Estado do Sudeste Asiático aparece nos jornais.
A cidade que recebe o visitante é outra. Os moradores não medem gentilezas e conservam o acanhamento digno dos orientais. Para quem sai do Brasil, Cingapura fica do outro lado do mundo, entre a Malásia e a Indonésia, junto à linha do Equador.
O calor e a umidade lembram Belém do Pará. Mas a limpeza das ruas e a civilidade da população não se parecem em nada com o que ocorre no Brasil.
Em Cingapura, pode-se confiar nos motoristas de táxi. Serviçais dos hotéis cumprem suas funções sem a paradinha universal que insinua um pedido de caixinha.
Mas o que realmente fascina nesta cidade são as compras. É um porto livre onde as taxas de importação são irrisórias. Resultado: compram-se produtos do mundo todo por preços às vezes menores que nos seus países de origem.
Se o turista quiser mais, basta lembrar que Cingapura está a menos de 2.000 km de capitais como Kuala Lumpur (Malásia), Bancoc (Tailândia), Phnom Penh (Camboja) e Jacarta (Indonésia) –além de Ho Chi Minh, ex-Saigon, capital do então Vietnã do Sul.

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Sobre Cingapura nas págs. 6-2 a 6-6.

O jornalista AURELIANO BIANCARELLI viajou a convite da Luxury Tours, de Cingapura, e da South African Airways (SAA).

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