São Paulo, sábado, 14 de maio de 1994 |
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Tudo ou nada; Até o limite; Todas as possibilidades; Fatias do bolo; Coincidência não existe; Porta aberta; Dois lados da moeda; Qualquer negócio; Fantasma colorido; Honras da casa Tudo ou nada Tucanos muito próximos a FHC ameaçam: se o PFL se bandear para uma possível candidatura Sarney, o PSDB abre mão da disputa e apóia Lula, que liquidaria a fatura já no primeiro turno. Vale tudo para tentar brecar o ex-presidente. Até o limite A prioridade de Sarney ainda é o PMDB. Seus aliados esperam uma contestação da prévia presidencial na Justiça e têm esperança de que o STJ acate, na quinta, a denúncia contra Quércia. Para tentar, na convenção, bater o rival. Todas as possibilidades Caso não se viabilize no PMDB, as opções de Sarney, segundo seus aliados, são PTB ou PFL. Embora o apoio das "bases" destes partidos seja "natural", há problemas na cúpula. A última opção é um micropartido ou o PP. Fatias do bolo Sarney está convencido de sua capacidade de estrago na aliança PSDB/PFL/PTB, caso consiga sair candidato. Disse a amigos que começa a campanha com apoio de 30% do PFL e 50% do PTB. Coincidência não existe Há um mês os sarneyzistas já sabiam da brecha legal que abre a chance de os pequenos partidos lançarem presidenciáveis. Logo depois, alguém soprou para o PSC a informação e ele entrou com a ação no STF –ajudando Sarney. Porta aberta Marco Maciel (PFL-PE) não acredita que o STF reabra o prazo de filiações. Mas os caciques pefelistas sabem que teriam grande dificuldade para segurar suas "bases" caso Sarney seja candidato. Dois lados da moeda FHC, em conversas reservadas, diz não acreditar na hipótese de que o STF, na quarta, conceda aos candidatos o direito de mudar de partido. Mas os sarneyzistas, após consultas a ministros do tribunal, dão como certa esta possibilidade. Qualquer negócio Os tucanos acham que Sarney os quer longe da aliança com Epitácio Cafeteira (PPR), no Maranhão, para facilitar a campanha da filha Roseana (PFL). Se ajudar o ex-presidente a desistir da candidatura presidencial, o PSDB topa. Fantasma collorido Do presidente da Fiesp, Moreira Ferreira, ao comentar a abertura dada pelo STF para que pequenos partidos lancem candidato a presidente: "Em princípio, nada contra. O perigo é o PRN lançar outro candidato que comece com 3%". Honras da casa Enquanto o governo usa o Exército para enfrentar a greve da PF, o Itamaraty faz política de boa vizinhança. O embaixador Celso Amorim convidou Maneguelli, da CUT, para almoçar segunda. Tema do encontro: Mercosul. Texto Anterior: Cachorrada legítima Próximo Texto: O tempo urge; Fogo em capim seco; Uns e outros; Conforto mineiro; Tema explosivo; Única salvação; Vaga preenchida; Disque-denúncia Índice |
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