São Paulo, sábado, 14 de maio de 1994 |
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Bienal Brasil recebe visita de estudantes
DANIELA ROCHA
Alguns seguiam os monitores, outros andavam para cima e para baixo, com pique de sobra para ver tudo. Gabriela Moreno Cofero, 18, aluna do 1º colegial do colégio Sérgio Buarque de Holanda fazia visita monitorada. "A visita é bem corrida para ver tanta coisa legal." Ela disse que pretende voltar para ver a exposição com mais calma. "Desta vez estou vendo e anotando tudo para depois fazer um trabalho enorme que o professor de literatura pediu", afirmou Gabriela. Thaís Tagliarini, 15, do colégio Fundação Bradesco, de Campinas, disse que se surpreendeu. "A gente vem e descobre que é gostoso visitar uma exposição." Quem não tinha monitor, se virava para tentar entender o que via. Era o caso de Sandra Regina Marques da Silva, 14, da EEPG Leonor Mendes de Barros. Ela parou para ver a obra "Para um Jovem de Brilhante Futuro", de Carlos Zilo, mas não conseguiu entender bem o que significava aquela pasta de executivo cheia de pregos dentro. "Precisaria de um monitor para me ajudar." A teen Juliana Ribeiro Berteli, 15, disse que estava gostando de visitar a Bienal. "Aqui a gente entra em contato com diferentes visões do mundo", comentou enquanto via o "Poço", de Amélia Toledo. Mas tinha também quem fosse ainda mais fundo. Karina dos Santos Perri, 17, Renata Fernandes Couto, 16, e Roberto Ribeiro, 15, discutiam as diferenças dos movimentos concreto e abstrato e a obra exposta de Hélio Oiticica. "Vindo aqui pudemos entender a referência que existe no estilo abstrato e a falta dela no estilo concreto", dispararam. Texto Anterior: Personagem foi alcoviteiro do rei Próximo Texto: Veja como agendar a visita Índice |
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