São Paulo, segunda-feira, 16 de maio de 1994
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Números mostram eficiência do Palmeiras

MÁRIO MOREIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Os números comprovam: o Palmeiras conquistou merecidamente o Campeonato Paulista, confirmando o sucesso obtido no ano passado, quando a parceria com a Parmalat começou a dar frutos.
Este foi o quarto título consecutivo do Palmeiras. O time ganhou seguidamente o Campeonato Paulista, o Torneio Rio-São Paulo e o Campeonato Brasileiro, todos em 93, e, agora, o bi paulista.
Não bastasse ter encerrado a competição seis pontos à frente dos seus principais adversários –São Paulo e Corinthians–, o Palmeiras teve ainda o maior saldo de gols: 41.
O ataque palmeirense não foi o melhor do campeonato –marcou 63 gols, três a menos que o São Paulo–, mas teve a expressiva média de 2,1 por jogo. A maior goleada palmeirense no certame foi 6 a 0 sobre o Bragantino.
Além disso, o time dirigido por Wanderley Luxemburgo teve o artilheiro do campeonato –Evair, com 23 gols– e a melhor defesa, tendo sofrido 22 gols (média de 0,73 por partida).
Uma das maiores virtudes do Palmeiras foi a precisão nos passes. O time deu, em média, 405 passes por jogo, com um índice de acerto de 80%.
No campeonato como um todo, cada equipe deu, em média, 341 passes por partida, com índice de acerto de 76%.
Rincón ficou com 80%, Mazinho, com 81,6%, e César Sampaio chegou a 88,3% de acerto nos passes, em média.
O Palmeiras realizou 156 desarmes por partida. A média do campeonato foi de 154.
Nesse fundamento, os destaques foram os zagueiros Cléber, com 23, e Antônio Carlos, com 21, além de César Sampaio, com 22.
O bicampeão paulista cometeu 21 faltas por jogo. A média do campeonato foi de 24 infrações.
Na parte ofensiva, o Palmeiras finalizou 16 vezes a gol por partida, em média, sendo sete certas e nove erradas. Os atacantes Evair e Edmundo foram os que mais finalizaram: três vezes por jogo.
O time teve, ainda, em cada partida, sete escanteios a favor e quatro contra.

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