São Paulo, segunda-feira, 16 de maio de 1994
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Policial é assassinado a tiros no sul do Egito

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Pistoleiros não-identificados assassinaram ontem um policial que seguia para o trabalho em Assiut, no sul do Egito. A polícia suspeita de extremistas muçulmanos.
O policial Mohammad Ahmed Guweid foi tirado à força do ônibus em que viajava e morto a tiros. Seu revólver foi roubado.
Assiut tem sido palco de ataques do grupo extremista Gama'a al Islamiya, que na sexta-feira assuniu responsabilidade pelo assassinato de outros três policiais.
No Cairo, milhares de advogados fizeram greve ontem (dia útil no Egito) em protesto pela morte de um colega sob custódia policial.
O governo militar do presidente Hosni Mubarak disse que o advogado Abdel Harith Madani, 32, ficou doente logo depois de ser preso, no final de abril, e morreu de problemas pulmonares.
A Ordem dos Advogados sustenta que Madani, um militante fundamentalista, tinha boa saúde e morreu sob tortura. A família só teria sido notificada após oito dias.
A sede da organização exibia ontem uma faixa dizendo "vingança pela morte do mártir".

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