São Paulo, terça-feira, 17 de maio de 1994
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OAB quer reabertura de inquérito sobre atentado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) quer reabrir as investigações sobre o atentado a bomba na sede da entidade, em agosto de 1980, durante o governo de João Baptista Figueiredo (1979-1985).
O presidente do Conselho, José Roberto Batocchio, mandou carta à PF (Polícia Federal) depois de assitir, no programa "Fantástico", da Rede Globo, entrevista com Ronald Watters, acusado de articular o crime.
Apesar de negar a autoria, Batocchio considerou que Watters demonstrou conhecer fatos novos sobre o atentado em que morreu a secretária Lyda Monteiro da Silva.
A secretária morreu em 27 de agosto de 1980, ao abrir uma carta-bomba endereçada ao então presidente da OAB, Eduardo Seabra Fagundes.
No mesmo dia, outra carta-bomba foi enviada ao gabinete do vereador Antônio Carlos de Carvalho, (PMDB-RJ) e uma terceira destruiu parcialmente a sala do jornal Tribuna Operária, também no Rio.
Além da morte de Lyda, as duas bombas causaram ferimentos em seis pessoas.
Os atentados, no início do governo Figueiredo, foram atribuídos a setores contrários ao processo de abertura política.

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