São Paulo, terça-feira, 17 de maio de 1994
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Vítima pede indenização

DA FOLHA NORDESTE

Pelo menos 113 pessoas entraram ontem com pedido de indenização dos prejuízos causados pelo temporal nas corretoras de seguro de Ribeirão Preto (SP), segundo estimativa da Delegacia Seccional de Polícia da cidade.
O levantamento foi feito com base no número de boletins de ocorrência feitos no plantão policial de domingo, um dia após o vendaval.
Os boletins são usados pelos segurados nos pedidos de indenização de danos em casas, carros e empresas.
A corretora Fantinatti, no bairro Ipiranga, recebeu oito comunicados de perdas parciais, segundo José Fantinatti, 49, sócio da empresa.
Ele disse que os seguros contra vendavais são feitos por uma minoria de clientes. "A maioria opta por seguros contra roubo e incêndio."
O fisioterapeuta Jue Ferreira Santana, 41, estima em CR$ 600 mil o estrago em sua academia de fisioterapia, localizada na Vila Amélia.
O vendaval destruiu os vidros do salão interno da academia e danificou o telhado. O comerciante Raul Dib, 50, dono da loja Paraíso da Seda, no Sumaré, também acionou ontem seu seguro.
A chuva de granizo entupiu a calha da loja e a água danificou paredes e tecidos.
Segundo João Batista de Araujo Júnior, 32, professor de Direito Civil da Universidade de Ribeirão Preto, os proprietários de veículos que foram danificados por árvores não podem recorrer contra a prefeitura.
"O motivo dos danos foi um evento natural. É difícil provar a culpa em casos desse tipo."

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