São Paulo, terça-feira, 17 de maio de 1994 |
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Pão-de-Açúcar negocia compra da G.Aronson
MARISTELA MAFEI
A Folha confirmou os entendimentos junto a empresários do setor de eletrodomésticos e a funcionários do Pão-de-Açúcar. Oficialmente, a rede nega. Girz Aronson, proprietário da rede que leva o seu nome, confirmou que vem "conversando" com o grupo de Abílio Diniz. Desde que saiu da concordata, em maio de 1993, a G.Aronson manifestou junto ao mercado interesse em vender suas operações. Negociações iniciadas com as Casas Bahia e as Lojas Arapuã não prosperaram por problemas de prioridade de localização de lojas. À Casas Bahia não interessaria adquirir rede com lojas localizadas em shoppings centers. Já a Arapuã tem lojas localizadas em shoppings que abrigam também unidades da G.Aronson. Girz Aronson, imigrante russo que chegou ao Brasil em 1923, tem se mantido instável nas negociações para a venda da rede. À Folha ele revelou que só vende suas lojas para um grupo que o mantenha no comando: "Trabalho desde os 12 anos; morreria se fosse afastado", afirmou. A rede de eletrodoméstico G.Aronson faturou US$ 120 milhões em 1993 e está no ranking das dez maiores de seu setor no país. O grupo Pão-de-Açucar, que faturou US$ 1,6 bilhão, tem estratégia de crescimento através de inauguração de lojas e de aquisições. Além da G.Aronson, o grupo participa, no momento, das negociações que envolvem a compra da rede baiana Unimar junto à empresa Serra da Pipoca. Texto Anterior: Bem comum pode estar na declaração do cônjuge Próximo Texto: Indicadores apontam expansão em março Índice |
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