São Paulo, quarta-feira, 18 de maio de 1994
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Partido negocia 12 metas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O programa do PFL tem 12 metas. As principais são a criação de 12 milhões de empregos novos nos quatro anos do próximo governo e educação básica para todos.
O PFL defende um processo mais rápido de privatização do que o PSDB. "Cabe ao candidato dar a dosagem", afirmou Jorge Bornhausen, presidente nacional do partido.
Bornhausen disse ontem que nenhuma das metas estabelecidas no programa de governo do partido é inegociável.
O PFL quer uma alíquota única de Imposto de Renda, e o PSDB defende o imposto progressivo (quem tem mais paga mais).
O PFL idealiza um Estado voltado apenas para as atividades essenciais (educação, saúde, habitação e segurança). Segundo Bornhausen, "Um Estado que deixe de ser empresário".
Algumas diretrizes dependem de revisão constitucional, principalmente as reformas tributária e previdenciária e a extinção dos monopólios estatais das telecomunicações, petróleo e distribuição de gás canalizado.
O programa de governo do PFL já foi entregue a FHC e não será discutido na convenção do partido, que acontece hoje em Brasília.
"No máximo, diremos que o progrma está aprovado", afirmou Bornhausen.

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