São Paulo, quinta-feira, 19 de maio de 1994 |
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Tripla personalidade Candidato a deputado estadual em 82, o ex-secretário da Administração Miguel Tebar chegou atrasado a um comício em Itapira, no interior paulista. Subiu correndo a escada do palanque e, ofegante, abriu caminho até a frente do palco. O locutor, que já ia apresentando a atração musical que encerraria o comício, notou a aproximação do candidato. Na época, Tebar usava barba e isso acabou levando o locutor a se confundir. Veio o primeiro tropeço da tarde: – Vamos ouvir agora o Alberto Goldman, candidato a deputado federal. Vamos aplaudir! Ainda se recuperando do pique para chegar ao palanque, Tebar começou sua fala explicando que não era Alberto Goldman e que disputava a Assembléia Legislativa e não a Câmara dos Deputados. Terminado seu rápido discurso e só então recuperando o fôlego, Tebar devolveu o microfone ao locutor. Bem intencionado, o homem tratou de dar fecho de ouro à fala de Miguel Tebar: – É isso aí, minha gente. Acabamos de ouvir o candidato a deputado federal Michel Temer. Texto Anterior: Prioridade parlamentar; Promessa precipitada; Primeira trombada; Na vitrine; Decisão de risco; Chapa à vista; Sintonia mineira; No condicional Próximo Texto: Cade poderá dissolver monopólios privados Índice |
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