São Paulo, quinta-feira, 19 de maio de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Mulheres "julgam" Rabin

DA "UPI"

Um grupo de 30 mulheres israelenses "julgou" ontem um sósia do primeiro-ministro Yitzhak Rabin, que usava um pijama cinza e estava algemado a um "policial".
Rabin foi condenado por ter traído Israel e entregado território aos palestinos.
"Achamos que o senhor Rabin está armando nossos inimigos e dando a eles o nosso país em uma bandeja de prata", disse Andrea Itzkowitz.
Ela faz parte do grupo Mulheres pelo Amanhã de Israel, que promoveu o "julgamento" no centro de Jerusalém.
Esse grupo também é conhecido como Mulheres de Verde, por causa da cor das boinas que usam para chamar a atenção para a "linha verde" entre Israel e a Cisjordânia, que querem ver eliminada.
O grupo foi formado no ano passado em oposição às Mulheres de Preto, que apóiam a retirada israelense dos territórios ocupados.
As manifestantes exibiram reproduções da capa da revista "Time" com o retrato de Rabin e chamavam-no de "O traidor do ano".
"Chegou a hora de Rabin renunciar. Esse governo está dando 9.000 armas automáticas, helicópteros e artilharia para os palestinos", disse Nadia Matar, que serviu de juiz no falso julgamento.

Texto Anterior: `Jihad' é cruzada pessoal, diz Arafat
Próximo Texto: Líder palestino vai a Jericó em 5 de junho
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.