São Paulo, sexta-feira, 20 de maio de 1994
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Empresário não tinha seguranças, diz genro

RICARDO FELTRIN
DA REPORTAGEM LOCAL

Segundo Rodrigo Mello Cristofani, 23, genro de Vilamir Sonda, seu sogro nunca utilizou seguranças particulares para si ou para sua família.
"Ele nunca demonstrou se preocupar com isso", afirmou.
Cristofani disse que o empresário não se preocupava com segurança pessoal e acreditava que nunca seria alvo de sequestros.
No entanto, ele procuraria evitar ostentar propriedades.
Há cerca de três meses, segundo Cristofani, os filhos de Sonda teriam pedido a ele que trocasse seu Opala por um BMW, mas ele teria se recusado.
"Ele disse que não queria um carro muito luxuoso para não chamar a atenção de ninguém", disse.
Segundo Cristofani, o empresário trabalhava de 10 a 12 horas por dia e tinha o hábito diário de almoçar em casa no mesmo horário –entre 13h e 13h30.
"Ele gostava de almoçar com toda a família", afirmou Cristofani, pai da única neta do empresário, Nayana, de dez meses.
Ele é casado com Giovana Sonda, 22, filha do empresário morto. Os outros filhos de Sonda são André, 19, e Tiago, 13.
Nos fins-de-semana, Sonda costumaria participar de churrascos ou reuniões com a família e alguns amigos.
Segundo Cristofani, o empresário era extrovertido –"um avô coruja"– e bem-humorado.
Torcedor do Palmeiras, Sonda chegava a assistir jogos do seu time em São Paulo. (RF)

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