São Paulo, sexta-feira, 20 de maio de 1994
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Diplomatas se reúnem em Belém

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

O assassinato da cônsul Machiko Fukuzawa, 52, não vai prejudicar a 24ª reunião ordinária da OEA (Organização dos Estados Americanos), que será realizada em Belém entre 6 e 11 de junho.
A afirmação é do coordenador da reunião, o secretário estadual de Cultura, Guilherme de la Penha.
Segundo ele, o Exército vai comandar um forte esquema policial para proteger os cerca de 400 diplomatas estrangeiros que irão participar do encontro, além do presidente Itamar Franco.
"O assassinato da cônsul não foi problema de segurança oficial, mas sim de um condomínio de luxo", disse Guilherme.
A vice-cônsul do Japão no Pará, Sakiko Haayakawa, 25, afirmou que o assassinato da cônsul foi um problema particular. Segundo ela, a Polícia Militar dá proteção aos quatro diplomatas do consulado.
Ela disse que o consulado sempre orientou seus diplomatas a residir em prédios de luxo para evitar problemas de segurança.
"Nunca poderíamos imaginar esta tragédia", disse Haayakawa.
O consulado de Belém atende à terceira maior comunidade de imigrantes japoneses no Brasil. A primeira fica em São Paulo e a segunda no Paraná.

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