São Paulo, sexta-feira, 20 de maio de 1994
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Itamaraty quer apuração ágil

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Itamaraty não havia recebido nenhum comunicado oficial sobre a morte da cônsul japonesa Machiko Fukuzawa até as 18h15 de ontem. Extra-oficialmente informou que irá acompanhar o caso e pedir rapidez na apuração.
Como teria sido levantada a tese de latrocínio, o caso terá que ser investigado pela Polícia Civil, não pela Federal.
O Itamaraty vai pedir urgência na liberação do corpo. As despesas com o traslado serão pagas pela embaixada do Japão em Brasília.
O adido cultural da embaixada, Mitsui Yasuhiro, disse que a família da cônsul Machiko –mãe e dois irmãos– chega ao Brasil no próximo sábado, dia 21. Eles desembarcarão em São Paulo e, em seguida, pegarão um vôo direto para Belém.
O traslado do corpo só deve acontecer na próxima semana. A embaixada do Japão, no final da tarde de ontem, ainda estava redigindo um comunicado oficial ao Itamaraty. O documento pede rigor nas investigações.
Convenção
Segundo o Itamaraty, a nomenclatura convencional da diplomacia estabelece diferença entre os termos "cônsul" e "consulesa".
Machiko, de acordo com a convenção, deveria ser tratada por cônsul, pois era representante oficial do governo japonês no Brasil.
A denominação "consulesa" é usada somente para esposas de cônsules.

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